Em 1637, o médico português Zacutus Lusitanos descreveu, pela primeira vez numa publicação científica, o êxito da sua experiência clínica no alívio da nevralgia ciática através da cauterização de pontos na orelha dos pacientes.
Esta descrição constituía a primeira expressão científica de uma prática antiquíssima de barbeiros, parteiras, curandeiros e curiosos, mas, por ser impossível de explicar à luz dos conhecimentos da altura, ficou num quase esquecimento até que, em 1951, o francês Paul Nogier se serviu dela como base para estabelecer a moderna Auriculoterapia, como hoje a conhecemos.
